sábado, 29 de novembro de 2008

FASES DA VIDA ADULTA... teoria e prática!

Em dois momentos deste semestre, discutimos sobre vários aspectos da vida adulta: psicológico, biológico, intelectual, relacional, familiar, amoroso, profissional e financeiro. Tivemos a oportunidade de refletir sobre sentimentos e atitudes e, o que é mais importante, houve espaço para falar sobre isso!

O objetivo?

Tentar fazer uma relação entre a teoria e o que ocorre em termos de comportamentos do adulto.

Na aula 3 - Discutindo as fases do adulto; tentamos relacionar as fases descritas por Erikson e os comportamentos - nossos próprios e de outros - observados para a construção do quadro da aula 2.

Na aula 5 - Transformações na vida adulta; avançamos na discussão com o questionamento O que eu ganho sendo adulta (o)?

O texto Transformações na convivência segundo Maturana foi indicado como sugestão de leitura.

Em ambos os fóruns, algumas constatações se repetiram nas palavras de vários participantes:

- cada fase da vida apresenta novos desafios, novas aprendizagens, que implicam em novas construções;
- como adultos, precisamos encontrar o equilíbrio entre o desejo e a necessidade, e isso nem sempre é fácil;
- o desenvolvimento biológico nem sempre caminha junto com o desenvolvimento intelectual e afetivo;
- é muito difícil ser adulto;
- é muito bom ser adulto!


AVALIAÇÃO... classificatória ou formativa!?

O segundo módulo da interdisciplina me fez pensar, mais uma vez, sobre a avaliação escolar, considerada por muitos – educadores, pais e alunos - um verdadeiro “bicho-de-sete-cabeças”.

O texto base Organização Curricular da Escola e Avaliação da Aprendizagem destaca que a concepção de avaliação também deve ser debatida, discutida e estabelecida na construção do PPP pela comunidade escolar - Pais, Professores, Alunos e Funcionários. Além disso, aponta o currículo e a avaliação da aprendizagem escolar como faces indissociáveis de uma mesma moeda, que ocorrem simultaneamente.

AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA: caracteriza-se pela aplicação de instrumentos como questionários, provas, trabalhos escritos em geral, em períodos regulares (final de cada mês, bimestre ou semestre) com o objetivo de verificar a quantidade de informações que os alunos assimilaram naquele período, classificando-os em escalas de notas ou de conceitos tratados como se fossem notas. É uma concepção intensamente questionada, mas ainda utilizada por muitos professores.

AVALIAÇÃO FORMATIVA: preocupa-se com o processo de aprendizagem dos alunos ao longo do desenvolvimento curricular e ocorre por meio do seu acompanhamento, com o objetivo de reorientá-los a cada dificuldade encontrada. Possibilita uma intervenção imediata no processo de aprendizagem, permitindo que o currículo em desenvolvimento seja reconstruído durante o processo, comprovando sua natureza dinâmica no atendimento das necessidades dos alunos.

MINHA REALIDADE:
Na escola em que atuo, a avaliação considera o processo de aprendizagem ao longo do desenvolvimento curricular. Acontece através de um acompanhamento centrado nos progressos dos alunos e a troca de informações entre os professores, equipe de apoio e familiares é constante – não apenas trimestral. Isso agiliza as intervenções necessárias, que visam o bem-estar dos alunos e seu pleno desenvolvimento físico, afetivo e cognitivo.


Finalmente, cito uma definição que explicita o caráter formativo da avaliação, com a qual concordo plenamente:

A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico. Este processo inclui outras ações que implicam na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. A avaliação, portanto, sendo parte de um processo maior, deve ser usada tanto no sentido de um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período, sempre com vistas a planejar ações educativas futuras. (FERNANDES. FREITAS. 2007, p. 47)

Educação: políticas públicas e desigualdade no Brasil



Confesso que foi um tanto difícil relacionar o texto Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, privatização e descentralização com a realidade da minha escola e com a realidade da educação gaúcha.

Por quê?

Felizmente, trabalho numa escola e num município, até, em que a realidade (ainda) não é tão angustiante quanto a descrita no texto. Os gestores da rede municipal de ensino, de um modo geral, se esforçam para qualificar cada vez mais a educação em Ivoti. Há investimentos no aperfeiçoamento pessoal e profissional dos professores e funcionários da rede e, além disso, as famílias dos alunos, em sua maioria, auxiliam nas despesas com propostas e materiais diferenciados. Isto, sem dúvida, contribui para uma melhor qualidade do ensino.

A riqueza das atividades pedagógicas oferecidas aos alunos não está vinculada à renda de seus pais e a eficiência do sistema público pode ser comparada à eficiência do privado, pois os recursos disponíveis dentro de cada rede se assemelham bastante.

E devido a essa considerável qualidade do ensino, muitas famílias de classe média mantêm seus filhos nas escolas municipais, estabelecendo, inclusive, uma forte rede de apoio - financeiro, técnico e pedagógico - conferindo às escolas um caráter democrático onde seus atores - alunos, docentes, administradores e pais – mostram-se conscientes da função política da escola e de seu papel na formação do cidadão. E muitos já compreendem que reformas estruturais são infinitamente mais importantes do que realizações materiais visíveis.

Assim, espalhando pequenas sementes - invisíveis - através do meu trabalho com os pequenos, vejo a diferença que faço no ambiente em que atuo e na vida de cada um dos meus alunos. Espero poder ver, também no futuro, os bons frutos provenientes das pequenas “reformas” que ajudo a implementar nas práticas educativas e nas relações entre os membros da comunidade escolar.


sábado, 22 de novembro de 2008

REFLEXÕES SOBRE NOSSA NOBRE PROFISSÃO




No módulo 5 da interdisciplina de ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO – Profissionais da Educação – fomos desafiadas a debater sobre as políticas de formação e valorização dos profissionais em educação no Brasil, refletindo sobre as condições do trabalho docente, a formação inicial e continuada dos professores e as concepções inerentes à profissão.

Após a leitura dos textos...

Os Trabalhadores Docentes no Contexto de Nova Regulação Educativa: Análise da Realidade Brasileira

Políticas Públicas para a Formação de Profissionais da Educação Básica.

...analisei também as lacunas presentes em minha prática. Algumas dessas lacunas têm origem em minha formação, outras nas condições de trabalho oferecidas e outras nos significados que eu mesma atribuo a esses fatores, ou seja, como reajo aos mesmos e como me posiciono frente a eles.
Uma matéria da edição 2088 da Revista Veja, de 26 de novembro de 2008, traz uma opinião interessante sobre a questão da formação de professores. A antropóloga Eunice Durham, uma das maiores especialistas em ensino superior brasileiro, não tem dúvida: os cursos de pedagogia perpetuam o péssimo ensino. Outra boa fonte de informação e reflexão, disponível em:

http://veja.abril.com.br/261108/entrevista.shtml


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

PESQUISA DE CAMPO



Na aula presencial do dia 20 de agosto, recebemos as primeiras orientações sobre os Projetos de Aprendizagem: depois de formarmos um grupo de acordo com nossas afinidades, escolhemos uma pergunta geradora da pesquisa e redigimos nossas dúvidas e certezas sobre a temática. Organizamos um mapa conceitual inicial sobre a temática da pesquisa e criamos um wiki para usarmos como ambiente de trocas, postagens, enfim, para a efetiva construção do nosso trabalho:


COMO A TELEVISÃO INFLUENCIA NA EDUCAÇÃO?

Virtualmente, trocamos idéias sobre as estratégias de pesquisa, bem como materiais interessantes - reportagens, textos, vídeos, entrevistas... Todas as integrantes do grupo colaboraram na busca das informações para responder à grande pergunta da pesquisa, sanar as dúvidas e comprovar as certezas.

Um recurso eficaz escolhido pelo grupo foi o da entrevista: pais e filhos, questionados sobre vários aspectos da televisão, sua programação e o uso que fazem desse veículo de comunicação em massa, surpreenderam em algumas perguntas e, em outras, responderam de acordo com o que havíamos imaginado!

Eis uma rápida análise dos resultados dessa pesquisa:
“...a maioria dos pais – ou melhor, das mães – se preocupa com o que os filhos assistem na televisão, pois têm consciência da sua influência na educação das crianças e jovens. Os filhos, ao contrário dos pais, não têm um olhar tão crítico com relação ao conteúdo da tevê aberta, pois muitos assinalaram que ela “não torna as pessoas mais consumistas, não expõe à violência, não atrapalha o desempenho escolar”... Um espanto!”

MARX e MÉSZAROS

Escola, Cultura e Sociedade propôs diálogos entre nós, com clássicos como Marx e também com autores contemporâneos como Mészáros. Mais do que lê-los e discuti-los, tentamos entender como e em que nos ajudam a conhecer, ler, compreender e intervir em nossa realidade.
No fórum Marx e Mészáros, fomos desafiadas a refletir e discutir as idéias fundamentais de dois pensadores de épocas distintas, argumentando como os pensamentos destes autores ajudam a compreender a realidade da educação brasileira.


O economista, filósofo e socialista judeu-alemão, Karl Marx (1818 – 1883), foi um dos maiores pensadores revolucionários do século XIX. Suas idéias, no entanto, só alcançaram grande repercussão no século XX, após a revolução que criou a União Soviética. Para ele, as lutas sociais decorriam da Revolução Industrial na Europa e do conflito entre o burguês e o proletário. A história da humanidade sempre fora marcada pela luta de classes, cuja intensidade variava com o tempo. Na Antigüidade clássica, por exemplo, ela se dava pelo permanente confronto entre os senhores e os escravos. Na Idade Média, o conflito entre as classes evidenciava-se no esforço dos servos e dos vilãos (plebeus) para se emanciparem do domínio que os senhores feudais exerciam sobre eles.

Marx tinha uma visão otimista do destino da humanidade: acreditava que a batalha final, travada entre os capitalistas e os operários, levaria à vitória dos operários, que representavam a maioria da sociedade. A partir de então, se constituiria um mundo ideal onde todas as diferenças de classe desapareceriam e a igualdade entre os homens finalmente aconteceria!!! Com essa revolução social, escreveu ele ao encerrar O manifesto comunista, em 1848, “os proletários nada têm nada a perder, a não ser seus grilhões. E têm um mundo a ganhar.”
Como cientista social, a maior contribuição de Karl Marx foi seu estudo sobre o funcionamento da sociedade capitalista, cujo primeiro volume, intitulado O capital, surgiu em 1867, o único publicado em vida. Iniciando pela análise da produção das mercadorias, realiza uma impressionante descrição do sistema capitalista, sua evolução e suas transformações. Segundo ele, o capitalismo era um sistema historicamente datado e, portanto, sujeito a desaparecer no tempo. Sua existência, tal como acontecera com o escravismo e o feudalismo, terminaria com uma grande crise, uma espécie de catástrofe geral da economia e das instituições. A previsão de Marx era a de que a falência do capitalismo ocorreria nos países mais industrializados da Europa. Contraditoriamente, essa concepção marxista veio a triunfar na Rússia e na China, países rurais e atrasados.


István Mészáros, nascido em 1930, na Hungria, com doze anos e meio já trabalhava como operário em uma fábrica de aviões de carga, tendo que mentir a idade em quatro anos para isso. Começou a trabalhar como assistente de Georg Lukács, filósofo húngaro, em 1951 e seria indicado como seu sucessor na universidade de Budapeste, mas a invasão soviética de 1956 forçou-o a sair do país. Sua experiência como trabalhador e estudante na Hungria “socialista” foi determinante para a compreensão da educação como forma de superar os obstáculos da realidade. Professor da Universidade de Sussex, na Inglaterra, é um dos principais pensadores marxistas da atualidade, aliás, um pensador radical.

Ele denuncia a falsidade da idéia de que chegamos ao fim do imperialismo e da era dos impérios, apresentando uma crítica corajosa que demonstra a agressividade da política norte-americana num mundo onde a globalização se caracteriza pela degradação ambiental, pela desvalorização do trabalho, pelos massacres dos povos, pela perda dos sentidos e dos valores de humanidade e de vida social, impondo ao mundo uma política de destruição próxima de seu limite.

Foi muito prazeroso e instrutivo pesquisar e discutir sobre esses dois geniais pensadores, refletindo sobre as diferentes concepções do humano, escola, educação, cultura, sociedade e educação escolar no Brasil e no mundo.

TRABALHO EM GRUPO... DE NOVO?


Na primeira aula presencial de Psicologia da Vida Adulta - realizada no dia 03 de setembro de 2008 – recebemos as orientações iniciais sobre os Projetos Temáticos. Minha reação, confesso, foi de um certo “desconforto”, pois este tipo de trabalho sempre dá muito “trabalho”... Formamos os grupos, de acordo com as afinidades e interesses dos integrantes e cada um escolheu um(a) líder.

Optamos pelo tema “A cultura de ter filhos” e logo começamos a pensar nos pontos principais da pesquisa:
- as razões para ter ou não filhos;
- as cobranças - de quem e por quê?
- o perfil das mães;
- filhos planejados e não planejados...

Desde a primeira versão, a interação entre o grupo foi crescendo e desenvolvemos um PowerPoint melhor a cada versão publicada nos webfolios. O resultado? Um trabalho de pesquisa e criação muito dinâmico, no qual a líder desempenhou um papel importantíssimo. (Um beijão, Marga!)

O ppt pode ser acessado no seguinte endereço:

cristina_projetotematico_versao3.pps

CONSCIÊNCIA E PARTICIPAÇÃO



No módulo 4 – Elementos Fundamentais da Gestão Democrática – assistimos a um vídeo de entrevistas sobre o tema: http://videogestoademocratica.pbwiki.com/

Muito esclarecedor e, ao mesmo tempo, desafiador, pois nos lembrou que a gestão democrática é um processo lento e gradual. É preciso ter paciência para ver os resultados dessa caminhada conjunta de toda a comunidade escolar.

O fórum de discussão nos desafiou a refletir e escrever sobre a seguinte questão:

“Quais são os elementos (concepções, instrumentos, processos) fundamentais da gestão democrática escolar?”

Mais uma vez, este recurso possibilitou a troca de opiniões e uma melhor compreensão de determinados conceitos através da interação, mesmo à distância, entre o grupo de colegas, professores e tutores.

Destaco minhas participações na discussão, em que apresento os pontos principais da temática, na minha opinião:

“Uma gestão escolar democrática envolve PAIS, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS e ESTUDANTES em discussões e decisões, implementadas através de vários mecanismos de participação:-eleição de direção democrática, comprometida com os interesses da comunidade escolar;-construção coletiva do projeto político-pedagógico da escola;-criação de órgãos como Conselhos Escolares, Conselho de Classe...;-fortalecimento da participação dos estudantes em grêmios estudantis;-luta pela progressiva autonomia da escola;-instituição de uma nova cultura na escola, incluindo a vivência e construção de novas formas de relacionamento interpessoal.


Um trecho da primeira parte do vídeo me chamou a atenção, em especial: um telespectador de Tocantins (orientador de aprendizagem) relatou que a tentativa de implantação de gestões democráticas em educação esbarra na fragilidade das relações da chamada tríplice aliança (escola, família, sociedade) que tem papel fundamental no sucesso da democracia na gestão escolar. Estas não estariam atuando de forma harmoniosa, mas isoladamente, e impondo a culpa pelo fracasso escolar no processo de ensino-aprendizagem aos demais.Uma das convidadas do programa SALTO PARA O FUTURO, a supervisora de educação da secretaria municipal de Porto Alegre, ressaltou que, para a teoria tornar-se prática, nesse caso, é preciso conciliar opiniões e isso faz parte de um processo demorado, não-linear. Isabel cita ainda que um dos pressupostos da democracia é trabalhar de forma positiva os conflitos, já que não há consensos pré-estabelecidos.

Mais uma vez, posso me orgulhar de trabalhar num ambiente privilegiado, em que as pessoas, pais, professores e alunos, têm voz e vez! Tomara que continue assim...”

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A EDUCAÇÃO ENQUANTO POLÍTICA SOCIAL

Refletir a educação enquanto uma política social, no contexto da sociedade capitalista contemporânea e relacioná-la com o processo de globalização e a redefinição do papel do Estado pareceu, a princípio, uma proposta complexa. O preenchimento do quadro (cristina_conceitosestruturantes1.doc) com conceitos como globalização e neoliberalismo, sem consultas prévias, foi um desafio e tanto!
Todavia, após a leitura - e releituras - do texto
Política pública e gestão da educação em tempos de redefinição do papel do Estado, a redefinição dos conceitos do mesmo quadro (cristina_conceitosestruturantes2.doc) foi possível, tornando mais claros e abrangentes os meus conhecimentos sobre os mesmos.

GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO??????????

A equipe de professores convida-nos a refletir sobre questões de ordem administrativa, financeira e pedagógica que tornam concreto o exercício da autonomia escolar. Os textos indicados na atividade 1, abordam duas dimensões da gestão democrática da educação:

- a primeira diz respeito ao espaço/tempo em que emergiu o princípio de gestão democrática do ensino público na legislação brasileira e como este processo vem sendo incorporado à organização escolar;

- a segunda refere-se à discussão conceitual dos princípios que regem a gestão democrática da educação, abordando o seu contexto histórico e sociopolítico e os conceitos básicos que a norteiam na atualidade, dando base às políticas de organização da gestão dos sistemas de ensino e, principalmente, à gestão da escola pública.

Leituras propostas:

Texto:
A Gestão Democrática como Modelo Institucionalizado de Administração da Educação

Texto:
O Estado moderno: da gestão patrimonialista à gestão democrática

Quadro:
Construção da Gestão Democrática do Ensino Público – contexto histórico

O preenchimento do quadro "Indicadores de Gestão Escolar" (disponível em:
https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/22709/Disciplinas/7012/cristina_gdconceitosproblematizacoes.doc) possibilitou importantes reflexões sobre algumas posturas e/ou situações presentes - ou não -nas nossas escolas.

"A participação política da comunidade escolar e local na gestão da educação deve ser valorizada por todos nós como fruto de um processo de lutas e disputas e exige o compartilhamento das decisões sobre um modelo de educação que permita a emancipação social dos sujeitos tendo como base a democracia participativa.

E isto não é uma tarefa fácil, pois fomos e, por vezes, ainda somos alvo de uma educação autoritária e patrimonialista, tanto no âmbito familiar, quanto no escolar e social, visando a manutenção deste um triste quadro econômico que privilegia a poucos e prejudica a muitos cidadãos brasileiros."

SER PROFESSORA...



Na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade: uma abordagem sociocultural e antropológica, as leituras - tanto obrigatórias, quanto complementares - vêm propondo aproximações com a prática e reflexões sobre a realidade da educação e da sociedade atuais.
A primeira dessas reflexões foi sobre o nosso fazer cotidiano: o que é realmente ser professora? Dialogando com Paulo Freire, relembrando as aproximações com o seu pensamento, pesquisando, retornando aos textos sugeridos, pensei novamente sobre a minha própria formação docente, trazendo exemplos da experiência como professora, destacando os aspectos marcantes na formação do professor e as implicações desta formação no trabalho que hoje desenvolvo com meus alunos e alunas da Educação Infantil.


Destaco alguns trechos desta atividade, disponível em:

https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/22709/Disciplinas/7728/ECS1.doc

“Ser professora e suas implicações históricas”

Embora diferentes na forma de apresentação e no conteúdo propriamente dito, Pedagogia da Autonomia – rebuscado e denso – e Pedagogia da Autonomia – leve e emocionante – refletem o pensamento crítico deste grande educador brasileiro, que chegou a ser exilado por causa de sua filosofia educacional inovadora, em especial a alfabetização como um processo de conscientização e libertação.
...
Ao optar exclusivamente pela atuação numa escola de Educação Infantil, libertei-me da “obrigação” de aprovar ou reprovar o aluno no final de um lindo processo de construções, intervenções e descobertas, às vezes considerado insuficiente pelo professor da série seguinte, adepto do ensino “bancário”.
...
Movida também pela consciência da precariedade da minha formação inicial, procuro o aprimoramento de minha prática através de leituras constantes, cursos, troca de experiências com colegas e, recentemente, o curso de Pedagogia à Distância, mais compatível com a minha carga horária semanal de 54 horas.
...
Quando penso nas implicações de permanecer 10 horas diárias com meus alunos de 2 – 3 anos, fico emocionada e muito preocupada com a responsabilidade que tenho em mãos, afinal, sou um referencial importantíssimo para eles, sob vários aspectos. Conforme Freire, ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo. E confesso que essa compreensão muitas vezes me assusta. Como conscientizar esses pequenos cidadãos do seu direito e do seu dever de mudar o mundo?
Recentemente, a escola promoveu mais uma edição da Mostra de Vivências, uma exposição interativa do trabalho realizado com as turmas do Berçário I até o Nível V. As crianças, as famílias e a comunidade em geral puderam conhecer os projetos desenvolvidos nessa instituição da rede municipal de ensino, explicados pelos próprios alunos. Um exemplo de que na Educação Infantil também é possível pesquisar, criar, construir conhecimentos e, principalmente, idealizar um mundo repleto de sonhos possíveis!
Concluo minhas reflexões com uma frase marcante de Paulo Freire, que considero uma síntese dos meus sonhos como mulher, mãe e educadora:
“Não creio na amorosidade entre mulheres e homens, entre os seres humanos, se não nos tornamos capazes de amar o mundo.”





PROJETOS PEDAGÓGICOS


Há vários anos, utilizo com meus alunos os projetos de ensino, de aprendizagem, de estudo, enfim, acredito que o nome não importe tanto quanto a metodologia empregada. Aprendi a perceber os interesses da turma, mesmo quando ainda não conseguem expressá-los com suas próprias palavras. Suas curiosidades, dúvidas, necessidades e conflitos, quando bem explorados e direcionados, promovem uma motivação que, muitas vezes, contagia familiares, professores e colegas de outras turmas.

A busca, a pesquisa, o levantamento de hipóteses e a sua comprovação – ou não – são aspectos que podem ser contemplados num projeto pedagógico em qualquer turma da Educação Infantil, em diferentes níveis, é claro.

Pessoalmente, acredito que esse tipo de abordagem exige muito mais do professor, pois:
- precisa estimular os alunos para caminhar de uma forma mais “livre”, que pode gerar maior movimentação, confundida por muitos como “falta de domínio” da turma;
- deve buscar a pesquisa para aprofundar os próprios conhecimentos sobre os assuntos inusitados que, geralmente, são abordados no estudo;
- necessita do apoio dos diversos segmentos da família e da escola – direção, coordenação... – para qualificar e dar credibilidade ao seu projeto;
- incentiva a vivência de valores e posturas aos quais os alunos, muitas vezes, não estão habituados, mas que, a médio ou longo prazo, fazem a diferença!

Os trabalhos em grupo desenvolvidos no Pead, assim como aqueles utilizados em nossas salas de aula, são igualmente desafiadores para nós, alunos-professores, por exigirem posturas a que não estamos habituados, como respeitar a opinião e o tempo do outro, valorizar a produção alheia, aceitar diferentes pontos de vista, mesmo que sejam opostos aos nossos. Às vezes, temos que controlar a ansiedade, o egoísmo, o perfeccionismo e aprender, na idade adulta, o que nossos alunos têm a oportunidade de vivenciar na infância, construindo com solidez , mas de forma lúdica e prazerosa, os importantes conteúdos curriculares selecionados em conjunto pela turma toda.

Iniciando os estudos sobre a vida adulta

Os estudos da interdisciplina começaram com a elaboração de um pequeno texto sobre a vida adulta, considerando: o que é ser adulto; quais as características do adulto; quando uma pessoa se torna adulta; quais são os desafios da vida adulta e - o mais interessante, a meu ver - como o adulto aprende. Em seguida, fomos desafiados a pensar sobre nossa própria vida e sobre os adultos que nos rodeiam para construir um quadro, identificando o maior número possível de comportamentos das diversas fases da vida adulta descritas por Erikson. Procurando contemplar os diferentes aspectos solicitados, a elaboração do quadro demandou um bom tempo de pesquisa e, conseqüentemente, resultou em importantes aprendizagens.
A seguir, o link para o webfolio da interdisciplina, onde postamos o quadro de fases da vida adulta, segundo Erikson:

https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/22709/Disciplinas/7016/quadrodefasescristina.doc

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Organizando o tempo de maneira...racional!

Ah, como é bom iniciar um novo semestre letivo com planos de estudar muito, de realizar todas as atividades dentro dos prazos previstos e, depois de uns dois meses, desacelerar um pouco e curtir uma nova fase da vida... Com mais um membro na família, maiores responsabilidades, mas com ânimo e motivação renovados e ainda mais fortalecidos pela dádiva maior que um ser humano pode receber - uma família unida e feliz!

Segue o link com uma organização bem realista do meu tempo (pena que a tabela fica um pouco desorganizada depois de colar no wiki...)
http://metzcristina.pbwiki.com/Organiza%C3%A7%C3%A3o+do+Tempo+2008+-+2

sábado, 31 de maio de 2008

Tecendo redes de aprendizagem...

O fórum Tecendo redes de aprendizagens no Planejamento de Estudos Sociais, propôs a criação de um espaço de tecitura de saberes/fazeres docentes, que auxiliasse na discussão e na elaboração de um planejamento em Estudos Sociais, trocando experiências, compartilhando e concretizando situações educativas que integrem a escola, a comunidade e a cidade em que vivemos e educamos... A discussão inicial:

Quais redes de aprendizagem em Estudos Sociais vocês, educadores, visualizam no cotidiano de sala de aula?

Sempre fico muito "mexida" com os questionamentos da professora Simone, que acabam revelando nossas fraquezas como cidadãos e também como educadores. Quando ela cita uma leitura da Pedagogia presencial (Casa Grande & Senzala, do Gilberto Freyre) para compreendermos grandes choques culturais, especialmente com as culturas indígena e africana, fico apreensiva com as lacunas da minha formação inicial e com a escassez de tempo para investir no aperfeiçoamento dessa formação.
Pensando nisso, estou decidida a me licenciar em um dos concursos de 27 horas semanais, a partir de março ou abril de 2009; reorganizando com sacrifício o já complicado orçamento familiar para poder investir em qualidade de vida com maior realização pessoal e profissional!

Formas geométricas na Educação Infantil

Na interdisciplina de Matemática, vimos que é possível trabalhar classificação com geometria, através de exercícios bastante instigantes. Assim, fomos desafiadas a usar a criatividade e propor uma atividade bem interessante que abordasse esse assunto. Espero ter uma turma de alunos maiores no ano que vem para utilizar novamente muitas dessas atividades planejadas e pensadas de maneira um tanto "superficial" com meus alunos tão pequenos. Digo isto porque acredito que o objetivo maior agora é brincar. Mesmo assim, penso que vale a pena investir em atividades bem pensadas e dirigidas já na Educação Infantil com o intuito de possibilitar melhor desempenho escolar nos primeiros anos do Ensino Fundamental, quando as exigências com as aprendizagens dos conteúdos é bem maior.

Turma:
Maternal II A (2 anos e 5 meses a 3 anos)

Atividade:
Interação com sólidos geométricos.

Objetivos:
- manipular e pintar os objetos oferecidos;
- descobrir e apontar algumas semelhanças e diferenças entre os sólidos geométricos utilizados;
- separar os objetos pintados em grupos, conforme as características reconhecidas;
- auxiliar na montagem de móbiles para enfeitar a sala de aula.

Desenvolvimento:
A professora oferecerá diversos objetos para serem pintados pelos alunos com tinta apropriada, pincel ou a própria mão, em quantidade suficiente para que cada um possa escolher e pintar dois, três ou quatro, se assim o desejar.
Os objetos que serão utilizados são:
- caixas de papelão, de tamanhos e formatos diversos, viradas pelo avesso e coladas novamente;
- latas vazias sem os rótulos;
- rolinhos de papelão (de papel higiênico, papel-toalha...), coladas nas extremidades para que fiquem fechadas;
- bolinhas de isopor de diferentes tamanhos;
- alguns sólidos montados com papel-cartão, como pirâmides, prisma pentagonal ou hexagonal.

Depois dessa manipulação inicial, esperar que a tinta seque e propor a observação dos objetos, levando os alunos a perceberem a existência ou ausência de pontas, os cantos, a forma cilíndrica... tudo isto com termos adequados ao seu vocabulário, é claro. Durante essa discussão, separar os objetos em grupos, de acordo com as características observadas e verbalizadas e montar, com o auxílio das crianças que ainda estiverem interessadas, um móbile com cada grupo de sólidos.

Observação:
Como as crianças dessa idade, em geral, ainda não conseguem permanecer concentradas por muito tempo nas atividades dirigidas, pode ser mais produtivo desenvolver apenas um dos momentos da atividade a cada dia e oferecer outras alternativas de entretenimento para aqueles que não demonstram interesse pela proposta apresentada.

Pesquisando, reaproveitando e... inovando!

Sabemos que a maioria das crianças se interessa muito pelos fenômenos da natureza, pelos animais, enfim, pelas atividades que podem ser propostas na disciplina de Ciências. Depois de assistir as apresentações “O Sol da Meia-noite” e “Luz e Sombra”, na biblioteca da interdisciplina no ROODA e de ler os textos "O Sol que Cura e o Sol que Mata", de Alexandre Feldman, "Os Domingos Precisam de Feriados", de Nilton Bonder, e "A Difusão do Pensamento de Edgar Morin na Pesquisa em Educação Ambiental no Brasil", de Adriana Piva, deveríamos elaborar um planejamento para desenvolver estudo sobre “ciclos da natureza” com nossos alunos.
Algumas questões a serem abordadas:
a) fatores ambientais necessários para manutenção do equilíbrio deste ciclo;
b) importância deste ciclo para a preservação das espécies animais e vegetais;
c) importância deste ciclo para a humanidade;
d) interferência do ser humano no desequilíbrio deste ciclo;
e) conseqüências para a sobrevivência da humanidade causadas pelo desequilíbrio deste ciclo.

E agora? Meus alunos são tão pequenos...

Mesmo assim, acredito que consegui realizar uma atividade importante e pertinente no Maternal II A, contando a história de uma cadeia alimentar com recursos visuais e discutindo alguns aspectos muito simples com as crianças, mas que despertaram profundo interesse e atenção de todos, algo difícil para essa faixa etária.

Esta atividade está detalhada no webfólio da disciplina de Ciências, no Rooda, nomeada como
mod 2 at 2 ciclos cristina luiza metz hanauer.doc

terça-feira, 13 de maio de 2008

Concepções de Natureza

Uma das propostas da interdisciplina foi a representação de palavras com desenhos. Optei por realizar essa atividade com um grupo de 6 colegas, pois trabalho 10 horas diárias numa escola de Educação Infantil, com uma turma de Maternal II A, cujos alunos têm entre 2 anos e 4 meses e 2 anos e 10 meses. Assim como na aula presencial, comparamos as representações feitas e constatamos que algumas ficaram idênticas (luz, planeta, coração), outras muito diferentes (força, energia, célula) e as mais difíceis de representar foram as de natureza abstrata (átomo, elétron).
Através de atividades em que os estudantes expressem suas representações sobre os temas científicos que pretendemos introduzir, podemos problematizar suas concepções e integrar novas informações e conceitos, ampliando aquelas visões iniciais e transformando seus conhecimentos prévios.
Considerando as relações possíveis entre os saberes alternativos de alunos e professores e o conhecimento científico, bem como a importância de ambos no Ensino de Ciências, as idéias de certo e errado são, mais uma vez, relativizadas: o erro dos alunos passa a ser fonte de reflexão para o professor. Isso, aliado ao conhecimento e análise de alguns processos históricos de constituição de teorias científicas, pode gerar a manipulação de alguns dos instrumentos do processo de produção de conhecimentos, tais como:
- a construção de problemas de investigação, de relações entre fatos e fenômenos;
- a criação de explicações hipotéticas, de situações experimentais e de justificativas;
- a testagem de hipóteses;
- a busca de informações através de pesquisas bibliográficas;
- um novo posicionamento em relação às informações adicionais;
- a observação de regularidades e discrepâncias;
- a descrição de fenômenos naturais;
- a comparação dos dados observados com os dados da literatura;
- a coordenação de conceitos de diferentes disciplinas – interdisciplinaridade;
- a integração de diferentes informações;
- a escolha de critérios de classificação;
- a tomada de decisões, a emissão e o confronto de opiniões.
Enfim, cabe ao educador consciente encontrar alternativas pedagógicas que tratem a
ciência como processo descontínuo de construção de conhecimentos e de verdades sempre provisórias, desconstruindo universalismos e mostrando aos seus alunos a parcialidade dos conhecimentos produzidos em nossas sociedades.

Brincando de mercadinho... aprendendo um pouco sobre o sistema monetário!

Organizei os meus alunos de Maternal II A (2 anos e 4 meses a 2 anos e 10 meses) na rodinha sobre o colchonete e iniciei um diálogo muito simples sobre compras:

- Quem já foi no mercado?
- Com quem foi?
- O que tem lá?
- O que compraram?
- O que a mãe (ou pai) usou para pagar as compras... o que deu para a “tia” do mercado?

Depois de esgotada essa discussão inicial, apresentei as notas de dinheiro de brinquedo e expliquei que esse dinheirinho é de brincadeira, “de continha”, mas parecido com aquele que as pessoas usam para pagar as compras nas lojas, supermercados, farmácia, etc.
Propus, então, que brincássemos de mercado e organizamos na sala algumas mesas e cadeiras com potes, caixinhas, frascos e embalagens vazias de produtos presentes no nosso dia-a-dia. Também utilizamos cestinhas, bolsas, carteiras, chapéus, sapatos e roupas diferentes... para incutir maior realismo e, ao mesmo tempo, fantasia à nossa brincadeira.
É claro que surgiram pequenas disputas pelos papéis e produtos considerados mais interessantes – o caixa, o empacotador, o cereal, o condicionador “grande”, mas esses conflitos são naturais e contribuem para a assimilação de valores, posturas e certamente fortalecem os laços afetivos entre o grupo.
Minha interferência também se fazia necessária quando alguém monopolizava o capital disponível. Ouvindo os argumentos usuais, o “ganancioso” acabava dividindo o dinheirinho com os amigos.
Enquanto brincavam livremente de comprar, vender e transportar suas compras, pude observar a reprodução de gestos, falas e costumes dos adultos, o que ocorre também em outras simulações de situações do cotidiano. Procuro utilizar essas observações para nortear o meu planejamento, propondo novas intervenções e avaliando tanto o desenvolvimento dos alunos como a minha própria prática educativa.
Numa futura reedição da atividade, pretendo usar outros produtos de compra e venda – roupas, materiais escolares, brinquedos – e confeccionar moedas com material seguro para a faixa etária.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Brincando com o corpo e construindo noções de espaço na Educação Infantil

As crianças do Maternal II A da Escola Municipal de Educação Infantil Bem Querer, em Ivoti, estão sempre dispostas a participar das atividades propostas pelos professores... talvez por terem ingressado muito cedo na escola, a maioria aos 4, 5 ou 6 meses de vida. Agora, aos 2, 3 anos, qualquer brincadeira nova é motivo de festa para eles!
Hoje desenhei 18 círculos com giz de quadro no parquê da sala - 16 para os alunos e 2 para as profes - e ocupamos, cada um, um dos círculos. Então, fui orientando:
- Vamos girar dentro do círculo;
- Agora abaixar;
- Levantar;
- Todos pulando para fora do círculo;
- Pular para dentro;
- Deitar e "dormir";
- Acordar e trocar de círculo, procurar outro lá longe;
- E, por último, dar um abraço no amigo que está pertinho! (É claro que todos deram e receberam mais abraços do que o previsto pela atividade...)

Através desses comandos simples, nos divertimos muito e, é claro, os pequenos estabeleceram importantes relações espaciais como dentro-fora, perto-longe, além de experimentar as possibilidades de movimento do próprio corpo e construir conhecimentos acerca do espaço físico utilizado e seus limites.

sábado, 3 de maio de 2008

PLANO DE ESTUDOS INDIVIDUAL

PLANO DE ESTUDOS INDIVIDUAL

Objetivos de Aprendizagem:

Ampliar meus conhecimentos sobre o uso de algumas das ferramentas tecnológicas ao meu alcance: programas para edição de fotos, vídeos, imagens...; criação de apresentações de slides, funções do teclado e da multifuncional e de outras possibilidades disponíveis nos softwares instalados.
Explorar os programas HP Photosmart Essential, Microsoft PowerPoint, Nero StartSmart e outros, se possível, para qualificar os registros sobre minhas aprendizagens acadêmicas, alguns aspectos do desenvolvimento dos meus alunos e também fatos da história familiar.
Recursos e Estratégias:

Pretendo utilizar apostilas, manuais, vídeos explicativos, tutoriais e outras fontes de informações sobre os objetos de estudo, além de conversas com colegas de trabalho, colegas da faculdade, professores e tutores.
Se necessário, buscarei auxílio no Laboratório de Informática do Pólo de São Leopoldo.

Período de realização:

Meses de maio, junho e julho de 2008, nos períodos de planejamento na escola, à noite e finais de semana.

Evidências:

Para demonstrar as aprendizagens e conquistas alcançadas, apresentarei as imagens, fotos, vídeos e slides manipulados, com a devida autorização das pessoas envolvidas, além de desenhos e outros esquemas próprios desenvolvidos para a realização das tarefas – um “passo-a-passo”.

Bibliografia:

Ainda não disponho de dados bibliográficos, apenas alguns manuais e endereços eletrônicos.

Mais reflexões sobre a Linha do Tempo



Revisitando a Linha do Tempo depois de concluída, percebo que os precursores da utilização do computador em atividades acadêmicas o fizaram 8 anos antes do meu nascimento, ou seja, faz um tempão...


O projeto LOGO na educação passou a envolver crianças em 1977, 20 anos antes de eu mesma ter um pouco de contato com essa tecnologia, ao ingressar no curso de Magistério, em 1997, ano em que foi lançado o Programa Nacional de Informática na Educação, o PROINFO.


Em 2007, 10 anos depois, volto à sala de aula, desta vez na minha própria casa, graças a essa fantástica tecnologia que me possibilita novas e surpreendentes aprendizagens a cada dia: a exploração de sites educativos; a utilização de programas específicos para escrever, desenhar, entreter...; a conexão com colegas, professores e tutores; o acesso a bibliotecas virtuais são apenas algumas das ferramentas que proporcionam maior qualidade no aprender, no ensinar e no viver!


Se no passado a Informática era uma tecnologia distante do meu mundo, no meu futuro ela estará cada vez mais presente!




quinta-feira, 17 de abril de 2008

APRESENTAÇÃO DO PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

Planejar... criar... rever inúmeras vezes... compartilhar com colegas...
A apresentação de slides para apresentar as aprendizagens mais significativas do semestre ocupou vários dias do início de janeiro, em plena época de férias, praia, calor, descanso... Apesar disso, foi uma etapa importante do curso - um marco - por ser a nossa primeira experiência do gênero.
A escolha e a inserção de fotos e gifs, a seleção do texto e do tamanho ideal de fonte para a melhor visualização das informações e todos os detalhes do trabalho oportunizaram aprendizagens importantes no uso dessas ferramentas.
Depois de assistir a algumas apresentações muito boas das colegas, surge a dúvida: será que me preparei o suficiente? Afinal, nem ensaiei... E agora?!
Finalmente, acredito que consegui transmitir minhas idéias com certa clareza, apesar do nervosismo e, na próxima vez, tudo será mais tranqüilo.

domingo, 13 de abril de 2008

Refletindo sobre a Linha do Tempo

Apesar da demora em começar esta atividade, que eu sabia ser trabalhosa, foram muitas as aprendizagens proporcionadas, desde os fatos da História da Informática Educativa no Brasil até as habilidades no uso do site para fazer a linha do tempo.
A leitura dos trabalhos das colegas trouxe momentos de nostalgia e identificação: todas nós tivemos nossas alegrias e desventuras na infância e adolescência. Que saudade daquela época!!!!
Enquanto algumas colegas citaram acontecimentos políticos, estabeleceram relações da Informática Educativa na sua vida e foram mais sucintas, eu me preocupei em citar quase todas as informações do texto-referência e incluir muitas imagens.
É assim mesmo, aprendemos muito com a interação, pesquisando, comparando, refletindo, enfim, se eu elaborasse uma nova linha do tempo agora (Deus me livre!), certamente ela seria melhor do que a primeira.

História da Informática Educativa no Brasil

http://www.xtimeline.com/timeline/Hist-243-ria-da-Inform-225-tica-Educativa-no-Brasil-10