quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Caminhar... cair... levantar!










Dentre as dinâmicas propostas pela professora Celina na aula de Teatro e posteriormente aplicadas em minha turma, uma foi especialmente apreciada pelos alunos do Maternal I A. Talvez por explorar várias possibilidades de movimento e utilizar o corpo como principal recurso lúdico, afinal, a criança, desde cedo, começa a brincar ouvindo, vendo e sentindo os estímulos oferecidos pelos adultos e por ela mesma. Caminhando pela sala de diferentes maneiras, eles foram explorando (e dividindo com os outros) o espaço disponível, desenvolvendo a coordenação motora, constatando e superando dificuldades pessoais. Ah, quanta aprendizagem - e diversão - através de uma brincadeira tão simples!

Quem está escondido?



A colega Marlene registrou, no fórum "Sugestões de novos jogos, dinâmicas e brincadeiras", da interdisciplina Ludicidade e Educação, a seguinte atividade lúdica:
"QUEM É O FANTASMINHA? Dividir a turma em duas equipes. Uma deverá sair do local. Dado o sinal, a equipe que estiver fora mandará uma criança coberta com um lençol. A equipe tentará descobrir quem é a criança escondida. Se acertar, marca dois pontos."
Lendo a sua sugestão, lembrei de uma brincadeira parecida que eu fazia com o Nível III (alunos de 3 a 4 anos) e resolvi experimentar uma versão adaptada com meus aluninhos de menos de 2 anos: uma professora se retira da sala e as crianças interessadas sentam no colchonete. A professora que ficou pega um lençol e convida: "quem quer se esconder?" Cobre o voluntário e chama a professora ausente, perguntando: "quem está escondido?" A expectativa perante a resposta à pergunta está estampada em todos os olhares... Alguns alunos não aceitam se cobrir totalmente, enquanto outros encaram esse desafio com naruralidade. Na interação, os medos vão sendo superados e as risadas refletem a diversão pelos erros e acertos das professoras, que participam da brincadeira com entusiasmo.

Que gostoso!


Na semana passada, eu e minha colega de turma proporcionamos aos nossos alunos um gostoso momento de experimentação, descontração e criação com argila branca. Na ampla mesa do refeitório, os pequenos puderam amassar, bater, enrolar, picar, admirar as próprias produções e a dos outros... enfim, explorar de várias maneiras este recurso tão importante, principalmente para o desenvolvimento da motricidade fina. Um aluno, em especial, evita atividades como pintar com os dedos, comer frutas com as mãos, brincar na areia; então, esta proposta foi também um estímulo para que ele consiga superar esta dificuldade, interagindo com as professoras e colegas em brincadeiras prazerosas. Como eles têm entre 1 ano e meio e 2 anos, aproximadamente, houve até quem provasse o sabor da tal massinha...